Santo
Afonso, fundador dos Missionários Redentoristas, tinha o sonho de evangelizar
na África e na Ásia. Em suas cartas, escrevia aos membros da Congregação,
demonstrando tal interesse e motivando que o ardor missionário os levassem a
essas regiões de missão.
Em
Moçambique, os primeiros Redentoristas vieram da Argentina em 2002. Abriram a
primeira comunidade em Muvamba e, posteriormente, outra em Xipamanine que fica
na periferia de Maputo (capital do país). Pe. Alfredo Reyna, Pe. Luis Marcelo
Contreras, Pe. José Luis Portillo, Pe. Jorge Luis Rearte, Pe. Ernesto Bernardo
Steeman, Pe. Santiago Pablo Eugenio.
Alimentados
por esse desejo, os Redentoristas do mundo inteiro decidiram no Capítulo Geral
em 2009 que a prioridade de toda a Congregação era África e Madagascar. Assim,
objetiva-se fortalecer as missões já iniciadas nessa região. Ouvindo esse
clamor, as unidades Redentoristas de Fortaleza e da Irlanda resolveram criar
uma nova parceria: abrir uma comunidade na África!
No
dia 06 de agosto de 2011, chegaram em solo africano os padres Bernardo Holmes e
João Bermingham que passaram seis meses conhecendo os povos, as culturas e as
necessidades pastorais da Igreja. Optou-se por abrir uma missão na vila de
Furancungo, no distrito de Maganga, na província e diocese de Tete, no país de
Moçambique. Na missão existem 67 comunidades divididas em dez zonas. A
população é de aproximadamente 75.000 habitantes, sendo 35% cristãos católicos,
que durante trinta anos ficaram abandonados da assistência religiosa por causa
das guerras colonial e civil.
Essa
nova missão que foi iniciada em 17 de agosto de 2012 dirige-se ao povo Chewa
que faz parte do grupo linguístico Bantu. Todos os missionários que vieram, que
aqui estão ou que irão compor a comunidade precisam falar português (que é a
língua oficial) e chichewa (que é a língua do povo). Dessa forma, cinco
Redentoristas contribuem nessa missão: Pe. Bernardo Holmes, Pe. João
Bermingham, Ir. Hélio Araújo, Pe. Michael Dempsey e Pe. José Carlos
Linhares Júnior.
Uma
curiosidade local: todas as crianças levam em seu registro civil o nome do
pai, seja menino ou menina. Por exemplo, se o pai se chama Alberto, então os
filhos vão ser: Antônio Alberto e Josina Alberto. Todos são considerados da
tribo paterna.
Pe. José Carlos Linhares
Pontes Júnior, CSsR.
Moçambique - África
Moçambique - África
Fonte:
http://www.a12.com
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