Hoje,
de modo especial, lembramos o dia da ‘CRIÂNÇA’, que, O Estatuto da Criança
e do Adolescente (7ª Edição, 2010), conceitua como a pessoa de zero a doze
anos de idade. A psicologia considera essa faze infantil como uma das mais
importantes na vida humana, pois, nesta faze a pessoa inicia sua formação
físico- biológica, psico-social e espiritual. Quando nesta faze a criança não é
bem cuidada e orientada no seu desenvolvimento, as outras fazes de sua vida
(adolescência, a faze adulta e a pós-adulta) podem apresentar diversos
problemas na vida da pessoa. Por isso a importância de se ter uma boa infância.
É de responsabilidade da família, da sociedade e do governo promover essa boa
infância.
Porém,
na nossa história, nem sempre os direitos da criança e deveres para com ela
foram assegurados. Na verdade pouco existia uma preocupação nesse sentido. Na
sociedade espartana os meninos eram levados para o colégio militar já cedo, com
uma formação e disciplina rígida. As crianças que apresentavam algum defeito
físico eram mortas. Pois a finalidade desta sociedade era preparar a pessoa
para a luta, quando se tratava de menino, ou para o cuidado do lar, quando se
tratava de menina. Na Idade média tinha-se um conhecimento sobre o valor da
criança, porém muitas eram tratadas como objetos de exploração. Algumas
religiões chegaram até a assassinar crianças, acreditando que este ato
agradaria as entidades divinas e aplacaria sua fúria. Na Revolução Industrial
as crianças eram exploradas. Elas trabalhavam 12 horas por dia e muitas vezes
não se alimentavam. Durante um longo percurso da historia as crianças não
tiveram vez e nem voz. Eram tidas como pessoas que nada sabiam e que estavam
sobre a obrigação de seus responsáveis.
Hoje,
graças a Deus, as coisas mudaram, e percebemos que assim como o adolescente, o
adulto e as pessoas de terceira idade têm seus direitos e dignidade, sua
importância e valor na sociedade, do mesmo modo as crianças também o têm. Esses
direitos lhe são assegurados pela justiça, cabendo ao responsável ou qualquer
membro da sociedade, consciente de sua obrigação em quanto cidadão, lutar pelo
direito dos pequeninos e pequeninas. Na tradição bíblica, apesar de alguns
elementos de preconceito em relação às meninas, a criança é vista como sinal de
luz e esperança. Jesus chega a afirmar que delas são o Reino de Deus e
que devemos ser como elas, se quisermos o Reino. (Marcos 9.36,37/Mateus
11.16,17/Lucas 7.31,32). Isso demonstra a importância que a criança tem para e
na nossa vida.
Hoje
temos orfanatos que cuidam de crianças abandonadas, além de outras instituições
que asseguram o direito da criança, porém, ainda se trona urgente refletirmos e
tomarmos consciência de nossa obrigação em quanto cidadão ou religioso, pois,
muitas vezes, crianças são maltratas. Elas são alvo frágil e fácil do tráfico
de drogas e da exploração. Muitas pessoas e empresas utilizam das crianças como
meio de ganhar dinheiro. Neste sentido, elas se tornam objetos de exploração.
Outras crianças são jogadas nas ruas, desprezadas por pais ou responsáveis e
até pela sociedade. Não podemos deixar isso acontecer. Que possamos perceber o
real valor das crianças em nossa vida. Nós um dia fomos crianças e queríamos
ser ouvidas em nossos sonhos e acolhidas e nossa família e sociedade. Deste
modo precisamos despertar uma consciência humanitária, fraterna e responsável
para os cuidados com nossas crianças. Há muitas crianças que sofrem preconceito
dos diversos tipos, como o bullying, e muitas vezes lhes faltam seus direitos,
como alimentação, esporte, lazer, educação, moradia, cultura, vida digna e
sociedade acolhedora. Todos nós, família, sociedade e governos, somos
responsáveis por elas. Não podemos deixa-las desamparadas de seus bens
preciosos para um bom desenvolvimento físico-psico-socio-espiritual. Feliz dia
das CRIANÇAS para todas, que Deus abençoe e que Maria, que cuidou do menino
Jesus, nos ajude a cuidar de nossas crianças! Parabéns!!
Fonte:
http://isaiasmendes.blogspot.com.br
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